Muitas vezes ouvimos o quanto é importante se manter informado, ainda mais quando qualquer coisa pode virar tema de redação do ENEM 😬. Brincadeiras à parte, devemos lembrar que é sim importante se manter atualizado e acompanhar as notícias.
Com isso chegamos em um segundo ponto tão importante quanto: o jornalismo. Já parou para pensar tudo que representa ter várias fontes de informação, assistir a vários jornais e acompanhar o andamento das notícias em tempo real? Tudo isso mostra o papel que o jornalismo tem para fortalecer a democracia, veiculando notícias e mantendo a população capaz de analisar e formar suas próprias opiniões.
Por isso, devemos sempre manter em nossas mentes a importância de ter o jornalismo atuando com liberdade de expressão, trazendo temas de interesse público à tona, controlando qualquer forma de corrupção e combatendo qualquer tipo de repressão dessas informações.
Afinal, conhecemos muitas histórias de regimes ditatoriais, aqui no Brasil vivemos um por 21 anos. Período no qual tudo que era noticiado passava antes pela censura e não só notícias, músicas e filmes também tinham que passar por essa avaliação. Imaginem só, viver sem liberdade de imprensa e de expressão, provavelmente não teríamos casos como os seguintes na história do jornalismo.
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Caso Watergate
É uma daquelas histórias que parecem mais tiradas de filme do que da realidade, na qual os jornalistas Bob Woodward e Carl Bernstein publicaram uma das mais conhecidas matérias na história do Washington Post.
A dupla descobriu que um assalto aos escritórios do Partido Democrata foi comandada por Richard Nixon que, em 1972, era candidato à reeleição para presidência. A descoberta só foi publicada após a reeleição de Nixon, o que levou o político a renunciar o cargo de presidente.
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“Não sei por que mulher gosta tanto de farda”
Título da reportagem de Fabiana Moraes que denunciou práticas abusivas realizadas pela Política Militar de Pernambuco. A jornalista mostrou que abusos, inclusive sexuais, eram cometidos contra mulheres negras e periféricas do estado.
O texto ganhou este título por causa do pronunciamento de Wilson Damázio, então secretário de Defesa Social. Damázio disse em entrevista que as mulheres têm fetiches sexuais por homens de farda, o caso repercutiu e acabou no pedido de exoneração do secretário.
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Cova 312
Daniela Arbex trouxe em seu livro-reportagem a investigação sobre a história da morte de Milton Soares de Castro, militante da Guerrilha de Caparaó. Até então, suicídio era a versão oficial da morte de Milton, mas foi desconstruida pela jornalista que comprovou que o guerrilheiro foi assassinado durante sessões de torturas realizadas durante a ditatura militar brasileira.
Durante a investigação, Daniela teve acesso às fotos do corpo, perícias da cela onde o crime aconteceu e teve o laudo de suicídio descartado por um dos peritos que realizaram a necropsia na época do crime. Após a descoberta da jornalista as autoridades se desculparam e reconheceram a prática de tortura contra Milton Soares Castro.
