O Eurovision chegou em 1956 com um formato de competição musical que consiste em apresentações de músicas inéditas - uma canção por país participante - que são avaliadas por uma comissão e também com participação do público na fase de voto popular. 

Além de todos os países da Europa, o concurso é aberto para todos os países participantes da European Broadcast Union, que inclui países do Oriente Médio e norte da África. Além disso, na 60º edição do Eurovision, a Austrália entrou como país convidado, o que seria uma participação especial se tornou cadeira cativa na competição. 

Um dos concursos mais antigos do mundo

O Eurovision só não é o concurso musical mais antigo do mundo porque o Festival de Sanremo, que surgiu em 1951, segue firme e forte na Itália, inclusive é o festival que define o participante italiano no Eurovision. 

Mas como um concurso assim se mantém durante tanto tempo? A competição europeia é financiada anualmente por meio de uma taxa paga por cada emissora responsável pela sua transmissão mundo afora. Tudo isso somado a um investimento da emissora anfitriã, da cidade-sede,receitas de patrocínios, vendas de ingressos e peças promocionais. 

Edições que marcaram época

Realizado anualmente, com exceção de 2020 devido à pandemia, o Eurovision viaja para os países vencedores, que viram a sede da edição seguinte e recebem novos nomes da música. Mas você sabe quem já passou pelo palco do Eurovision? Quer dar algum palpite?

Celine Dión, ABBA, Julio Iglesias e Olivia Newton-John são alguns dos exemplos de grandes personalidades que já se apresentaram no Eurovision. Ah e antes que você se pergunte “mas todos eles nasceram nos países participantes?!” O regulamento da competição nunca exigiu que o artista tenha nascido no país que estava representando. 

Cada país tem sua forma de selecionar o artista participante do Eurovision, uma boa forma de entender como essa escolha pode acontecer é o filme lançado pela Netflix: Festival Eurovision da Canção: a saga de Sigrit e Lars. 

O filme foi lançado em 2020, como uma forma de preencher o vazio deixado pela edição cancelada e mostra de tudo que faz o Eurovision ser o que é, ensaios e apresentações cheias de pompa e circunstância, muita cantoria e participações especiais de artistas que deixaram sua marca como Conchita Wurst e Netta Barzilai. 

Uma máquina de criar hits

Depois de ler alguns nomes que já passaram pelo Eurovision fica fácil de entender que a competição é uma grande alavanca para a carreira de músicos. Um bom e atual exemplo é a banda Maneskin, vencedora da edição  de 2021 realizada em Rotterdam, na Holanda.

A banda italiana conquistou o troféu do Eurovision com a canção Zitti e Buoni e desde então tem ganhado o mundo e feito sucesso em trends do TikTok e Instagram. Participar de competições faz parte da história da banda que iniciou a carreira dentro do The X Factor Itália, onde ficaram com o segundo lugar. 

O momento está tão bom para a banda que músicas da época do reality estão subindo posições nos tops da Billboard. O cover de Beggin, single da banda vencedora, se tornou viral e já soma mais de 371 mil vídeos no reels do Instagram usando o áudio da música. E essa não foi a única música da banda que viralizou, I wanna be your slave soma 28,6 mil vídeos na rede social. 

Já tinha escutado alguma dessas músicas? Conhecia o Eurovision? Conta tudo pra gente nos comentários! Ah e para te deixar ainda mais no clima da competição musical, vem ouvir essa playlist com a gente 😍